Ele tem o olhar no sinal do ombro dela e o nariz com farinha. Está a mastigar de boca aberta, obviamente deliciado.
E diz ela:
"Olha aí, não te babes!"
E riu-se, com o seu riso claro e a luz nos olhos de quem vê a alma do outro.
A manhã, clara e luminosa, envolvia os dois. Não existia mais ninguém no mundo, com certeza.
Rosa continuava a observar o companheiro, divertida, pensando que as horas melhores da nossa vida são as dos prazeres simples. E perguntou:
"Que ser és tu afinal, a comer com esses modos?"
E diz ele:
"Ó Rosinha, estou assim porque este pão a estalar com manteiga sabe à tua pele!"
E o sol iluminou-lhes mais os beijos.
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